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quinta-feira, 17 de março de 2011

A relação da fã com seu ÍDOLO!!!

Quem é observador vai reparar que em todos os posts que eu fiz nesse blog sobre música defendem a mesma idéia. Uma idéia que apesar de parecer óbvia, foi sugada e esquecida no meio da máquina de ganhar dinheiro denominada "pop".

A
idéia de que a arte deveria ser prioridade quando o assunto é música.

Que a música é o que realmente importa, não o corte de cabelo, a imagem pessoal, as roupas, etc...

É claro que muitas pessoas não pensam assim. Muito menos os empresários, que não medem esforços para conseguir o que querem.

Hoje eu recebo a notícia de que uma "fã" de
Justin Bieber teria agredido a namorada do cantor por um motivo um tanto quanto estranho...

...Ciumes.

entenderam onde eu quero chegar?

Não? Eu explico.

O soco na cara que
Selena recebeu de provavelmente uma garota ainda na puberdade é reflexo de um sistema.

O sistema que faz o "
ídolo" posar de bonitinho, dizer que "ama todas vocês", fazer coraçõezinhos com a mão.

reparou como elas se referem aos seus ídolos? É um discurso completamente diferente do habitual de um fã para um grande artista.

Elas dizem amar eternamente o seu
ídolo. Por que ele é perfeito e sempre estará ao seu lado, não importa o que aconteça.

Isso parece mais uma declaração de admiração a um
idolo, ou de amor a um namorado?

Pode parecer loucura, mas esse sistema, somado a "
aproximidade" gerada pela internet, cria nosubconsciente da cabeça confusa de uma pré adolescente a sensação de estar se comprometendo numa relação afetiva.

E numa relação amorosa, é normal socar a cara da vadia que roubou o seu amado.



Esse não é um caso isolado. Temos o colorido
Pelanza pedindo desculpas no twitter, por ter decepcionado as suas fãs ao encontrar uma namorada.

Temos a garota que cortou a frase "Eu amo Eduardo
Surita" no braço.

E muitos outros.

Apesar de tudo, a situação só tende a piorar.

Os pais estão cada vez mais
distantes dos seus filhos, e os seus filhos cada vez mais encorajados pelos seusídolos a continuarem esse culto.

Afinal, não importa a
consequência. O pop nunca foi tão lucrativo como agora.

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